ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS (ACNUR)
A Crise dos Refugiados Climáticos no Sul da Ásia: Respostas a uma Emergência Silenciosa
A Crise dos Refugiados Climáticos no Sul da Ásia: Respostas a uma Emergência Silenciosa
Você teria para onde ir se sua casa fosse engolida pelo mar?
Imagine acordar um dia e descobrir que a vila onde sua família vive há gerações não existe mais. A água tomou as ruas, os campos de arroz se transformaram em pântanos salinos e o solo onde antes se erguiam casas agora é irreconhecível. Essa não é uma cena de ficção, mas a realidade enfrentada por milhões de pessoas no Sul da Ásia, onde o aumento do nível do mar, as inundações extremas e os ciclones cada vez mais violentos estão tornando regiões inteiras inabitáveis.
Diante dessa crise silenciosa, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) se vê diante de uma nova e urgente missão: proteger aqueles que não estão fugindo de guerras ou perseguições, mas sim da própria transformação implacável do planeta. A categoria de refugiados climáticos ainda não é formalmente reconhecida pelo direito internacional, deixando milhões de deslocados sem proteção legal, sem acesso a auxílio humanitário e sem perspectiva de recomeço.
Este comitê foi desenvolvido especialmente para delegados iniciantes, ou seja, aqueles com pouca ou nenhuma experiência em simulações da ONU. Aqui, os participantes terão a oportunidade de compreender melhor as dinâmicas diplomáticas, os procedimentos de debate e a formulação de soluções multilaterais, enquanto lidam com um dos desafios humanitários mais urgentes do século XXI.
No comitê, delegados enfrentarão um dos maiores desafios diplomáticos da atualidade: como responder a uma crise que cresce em silêncio, sem fronteiras claras e sem culpados diretos? Enquanto países vulneráveis, como Bangladesh e Maldivas, lutam contra a perda de território e exigem apoio internacional, nações desenvolvidas hesitam em aceitar novas responsabilidades e abrir suas fronteiras. O financiamento para realocação de populações, a concessão de vistos humanitários e a responsabilidade de grandes emissores de carbono na crise estarão no centro do embate.
Além das barreiras políticas, há dilemas éticos inescapáveis. Se um país inteiro desaparecer sob as águas, onde seus cidadãos serão reassentados? Eles continuarão tendo uma identidade nacional? E se governos negarem a existência de refugiados climáticos para evitar compromissos legais?
As decisões tomadas neste comitê não se limitarão ao debate. Elas refletem desafios que o mundo já está enfrentando – e que só irão se intensificar. Para os delegados iniciantes, esta será uma oportunidade de aprender, debater e construir soluções concretas dentro da estrutura das Nações Unidas. O que será decidido quando a emergência se tornar inegável?
O futuro da resposta global a essa crise ainda está em aberto. A questão não é se a crise dos refugiados climáticos exigirá ação global, mas quando o mundo estará disposto a agir.
Imagine acordar um dia e descobrir que a vila onde sua família vive há gerações não existe mais. A água tomou as ruas, os campos de arroz se transformaram em pântanos salinos e o solo onde antes se erguiam casas agora é irreconhecível. Essa não é uma cena de ficção, mas a realidade enfrentada por milhões de pessoas no Sul da Ásia, onde o aumento do nível do mar, as inundações extremas e os ciclones cada vez mais violentos estão tornando regiões inteiras inabitáveis.
Diante dessa crise silenciosa, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) se vê diante de uma nova e urgente missão: proteger aqueles que não estão fugindo de guerras ou perseguições, mas sim da própria transformação implacável do planeta. A categoria de refugiados climáticos ainda não é formalmente reconhecida pelo direito internacional, deixando milhões de deslocados sem proteção legal, sem acesso a auxílio humanitário e sem perspectiva de recomeço.
Este comitê foi desenvolvido especialmente para delegados iniciantes, ou seja, aqueles com pouca ou nenhuma experiência em simulações da ONU. Aqui, os participantes terão a oportunidade de compreender melhor as dinâmicas diplomáticas, os procedimentos de debate e a formulação de soluções multilaterais, enquanto lidam com um dos desafios humanitários mais urgentes do século XXI.
No comitê, delegados enfrentarão um dos maiores desafios diplomáticos da atualidade: como responder a uma crise que cresce em silêncio, sem fronteiras claras e sem culpados diretos? Enquanto países vulneráveis, como Bangladesh e Maldivas, lutam contra a perda de território e exigem apoio internacional, nações desenvolvidas hesitam em aceitar novas responsabilidades e abrir suas fronteiras. O financiamento para realocação de populações, a concessão de vistos humanitários e a responsabilidade de grandes emissores de carbono na crise estarão no centro do embate.
Além das barreiras políticas, há dilemas éticos inescapáveis. Se um país inteiro desaparecer sob as águas, onde seus cidadãos serão reassentados? Eles continuarão tendo uma identidade nacional? E se governos negarem a existência de refugiados climáticos para evitar compromissos legais?
As decisões tomadas neste comitê não se limitarão ao debate. Elas refletem desafios que o mundo já está enfrentando – e que só irão se intensificar. Para os delegados iniciantes, esta será uma oportunidade de aprender, debater e construir soluções concretas dentro da estrutura das Nações Unidas. O que será decidido quando a emergência se tornar inegável?
O futuro da resposta global a essa crise ainda está em aberto. A questão não é se a crise dos refugiados climáticos exigirá ação global, mas quando o mundo estará disposto a agir.
Representações disponíveis:
- Antígua e Barbuda
- Arábia Saudita
- Barbados
- Canadá
- Commonwealth das Bahamas
- Comunidade da Austrália
- Estado da Eritreia
- Estado da Líbia
- Estado da Palestina
- Estado de Israel
- Estado do Kuwait
- Estado Plurinacional da Bolívia
- Estados Federados da Micronésia
- Federação Russa
- Gabão
- Grão-Ducado de Luxemburgo
- Irlanda
- Jamaica
- Japão
- Malásia
- México
- Mongólia
- Principado de Andorra
- Principado de Liechtenstein
- Reino da Bélgica
- Reino da Noruega
- Reino de Marrocos
- Reino do Bahrein
- Reino do Camboja
- Reino Hachemita da Jordânia
- República Árabe do Egito
- República Centro-Africana
- República Cooperativa da Guiana
- República da África do Sul
- República da Albânia
- República da Argentina
- República da Armênia
- República da Áustria
- República da Colômbia
- República da Coreia
- República da Costa do Marfim
- República da Estônia
- República da Finlândia
- República da Gâmbia
- República da Geórgia
- República da Guatemala
- República da Índia
- República da Indonésia
- República da Islândia
- República da Macedônia do Norte
- República da Moldávia
- República da Namíbia
- República da Polônia
- República das Fiji
- República das Filipinas
- República das Maldivas
- República de Angola
- República de Belarus
- República de Burkina Faso
- República de Cuba
- República de El Salvador
- República de Gana
- República de Madagascar
- República de Moçambique
- República Democrática do Congo
- República Democrática Popular do Laos
- República do Azerbaijão
- República do Benim
- República do Burundi
- República do Cazaquistão
- República do Chade
- República do Chipre
- República do Congo
- República do Equador
- República do Haiti
- República do Iraque
- República do Líbano
- República do Malawi
- República do Mali
- República do Quênia
- República do Quirguistão
- República Dominicana
- República dos Camarões
- República Federal da Alemanha
- República Federal da Nigéria
- República Federal Democrática da Etiópia
- República Federativa do Brasil
- República Francesa
- República Helênica
- República Islâmica da Mauritânia
- República Islâmica do Afeganistão
- República Islâmica do Irã
- República Islâmica do Paquistão
- República Italiana
- República Popular da Argélia
- República Popular da China
- República Popular de Bangladesh
- República Tcheca
- Sultanato de Omã
- União das Comores